Meu carrinho de compras
Carrinho Vazio
Rastrear minha compra
06/05/2021

Semana da Cannabis Medicinal, conversa 3

Didática e informativa de um jeito leve e descontraído, a live de ontem abordou o uso da cannabis medicinal em adultos. Médica voluntária na Associação para Pesquisa e Desenvolvimento da Cannatembis Medicinal no Brasil (CANNAB), a Drª Julia Braga mostrou todo seu conhecimento sobre o tema e destacou a necessidade de focar nas finalidades médicas da maconha e fazer chegar essa informação às pessoas para diminuir o preconceito contra ela, e só depois pensar na regulamentação das demais formas de consumo.

Defensora da cannabis medicinal, ela alerta sobre os perigos da automedicação e a importância do acompanhamento médico. “Dependendo da quantidade de THC ou do canabidiol, pode causar efeitos colaterais ou reações no sistema endocanabinoide. Sabemos que é muito difícil ter médicos que prescrevam cannabis ou que não tenha preconceito com o uso medicinal, mas tem alguns médicos e associações que podem ajudar a obter mais informações e a encontrar o caminho”, disse.

O relato da Família Flaksbaum também foi esclarecedor. Viva e Victoria, mãe e filha, relataram a vivência com a matriarca Magaly, paciente de Alzheimer. Sem nunca abandonar a mãe e avó, as duas assumiram todos os cuidados com a Magaly e, durante a pandemia, passaram a medicá-la com o óleo de cannabis. A melhora foi extraordinária, impactando não apenas a saúde da matriarca, mas a qualidade de vida de toda a família. A rotina delas pode ser acompanhada no perfil de Instagram, O Diário da Magaly, no qual Victoria conta com um olhar sensível e humano o dia a dia convivendo com a doença da avó.

A defensora Beatriz Costa, que vivenciou com familiares os benefícios do canabidiol, indicou o documentário “Ilegal”, disponível na Netflix, para quem quiser conhecer mais a fundo o tema. O enredo narra a história de Katiele Bortoli e Norberto Fischer, pais da pequena Anny, então com 5 anos, e sua luta pelo direito de usar um medicamento proibido por lei: a maconha. A necessidade da filha, portadora da síndrome CDKL5, problema genético que causa epilepsia grave e sem cura, a levou a ser a primeira brasileira a conseguir na justiça o uso do extrato derivado da maconha.

Hoje, Mary James recepciona Cecília Galício e Profeta Verde para um importante bate-papo Beatriz sobre legislação para o uso da cannabis.